terça-feira, 2 de outubro de 2018

Serviço Público: Viabiliza e Atrapalha

Caminhando para chegar no trabalho estava tentando me incentivar para começar o dia bem no meu trabalho no serviço público.



Fiz a seguinte nota mental: embora eu precise trabalhar 40 horas semanais, é esse trabalho que viabiliza as coisas que eu gosto de fazer, como viajar, comer bem, pedalar, etc. No entanto, questionei se essa troca estava valendo a pena.

As férias no meu trabalho funcionam da seguinte maneira: depois de 1 ano de trabalho eu tenho direito a 30 dias de férias. Eu consigo dividir esses 30 dias em dois períodos de férias. Tento marcar as férias juntando alguns feriados para que eu ganhe alguns dias. Somando os dias de recesso de final de ano, tenho aproximadamente 45 dias de férias no ano.

Esse raciocínio aconteceu em segundos e a minha reação no final foi: isso aqui é uma prisão.

Com o dinheiro que eu economizei eu consigo viver um bom tempo até criar uma forma alternativa de me manter. Se eu me sinto assim, por que eu não peço demissão? O medo de arriscar me mantém na prisão.

E se as minhas economias acabarem e eu não conseguir uma forma de me manter? Eu até acredito que com muito esforço e dedicação eu conseguiria. Mas o medo de arriscar me mantém na prisão.

A insegurança me trava e acabo ficando na minha zona de conforto. Pago as contas, faço as coisas que eu gosto mas não com a frequência desejada e em troca dou 40 horas do meu tempo por semana para a instituição que eu trabalho. Posso até considerar que essas 40 horas são benignas, afinal não se pode ter tudo na vida. Nunca estamos satisfeitos, etc.

Mas eu queria ser livre para viajar quando a oportunidade aparecesse. Eu queria morar um tempo fora do Brasil. Eu queria continuar pagando meu plano de saúde sem ficar com medo de ficar sem dinheiro e depender da saúde pública. Eu queria trabalhar menos horas por semana. Hoje não consigo fazer essas coisas porque as regras do serviço público não permitem.

Eu preciso de um plano de fuga que me deixe seguro o bastante para fazer as coisas que eu quero.



terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Alguns dias são mais difíceis que outros

Não quero ser um cara negativo. Mas ainda não criei coragem para me libertar das correntes do serviço público, isto é, salário certinho todo final do mês.

Tem dias que acontecem coisas no trabalho que desanimam mais do que o normal. Tudo bem que muitas dessas coisas que acontecem geram um sofrimento por antecipação desnecessário. Mas essas coisas são pequenos lembretes diários de que estamos no lugar errado e que somos medrosos. 

Perguntaram-me se era possível transformar um curso de uma em seis ou oito, porque teriam pessoas de outros estados que viriam exclusivamente para isso. Ora, se eu disse que o curso teria uma hora, por que esse questionamento? Tudo bem, perguntar não ofende, mas essa situação abriu um fluxo de pensamentos ruins na minha mente.

Para quebrar esse fluxo preciso questionar alguns pensamentos que vem automaticamente e desencadeiam uma série de pensamentos ruins. Eu consigo fazer isso. Mas nada disso faz com que eu tenha coragem de agir e pedir minhas contas. Gosto de fazer uma pergunta diante dessas situações: o que de pior pode acontecer? A vida continua, certo? 

Assisti no netflix a um documentário (Maidentrip) sobre uma menina que viajou o mundo em um barco a vela durante quase dois anos, e essa menina tinha apenas 14 anos quando começou a jornada. Caramba! Se essa menina tem coragem, por que eu, que faço 34 anos amanhã, não tenho? Mais frustração, preciso agir!

Filipe

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Zona de conforto no serviço público

Com uma crise econômica mundial rolando o medo de abandonar um cargo no serviço público é enorme.

Pessoas perdendo o emprego e com grandes dificuldades de conseguir uma nova colocação no mercado assombra quem é servidor público e frustrado como nós. Afinal, dificilmente seremos demitidos e temos o salário certinho todo mês, como reclamar disso tendo em vista a realidade cruel de várias pessoas no Brasil e no mundo?

Eu não gosto de reclamar do meu trabalho. Mas posso me sentir infeliz ou pelo menos insatisfeito em relação a ele. Tento todos os dias pensar em uma fonte alternativa de renda para que eu consiga dar o primeiro passo rumo a exoneração. Mas só pensar não adianta, precisamos agir, investir nosso tempo e dinheiro para sair da zona de conforto.

Onde investir, o que fazer, quem procurar são perguntas inquietantes que cercam a grande maioria dos profissionais frustrados no serviço público. Até hoje só encontrei uma resposta: capacitação. Precisamos determinar três ou quatro focos e estudar sobre eles, fazer as contas de quanto custa cada um deles e agir. Colocar em prática as nossas paixões. 

Já citei aqui minha paixão por viajar e já estou planejando uma viagem para Chapada dos Veadeiros assim que a temporada de chuvas aqui no centro oeste dar uma trégua.

Outra paixão é a música. Vou investir em produção musical. Vou produzir algumas músicas que minha noiva e eu estamos trabalhando. Sem pensar no retorno financeiro, isso é uma consequência. Por enquanto eu posso me dar a esse luxo, pois já tenho a minha fonte de renda na serviço público. Mas tenho certeza que o networking vai trazer bons frutos e na pior das hipóteses vou conhecer pessoas novas.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Encontre sua paixão

Fazer o que gosta e ainda ganhar a vida com isso. 
Parece que esse é o sonho de todo mundo. 

Como começar?

Acabei de ter essa ideia lendo o livro Design Thinking & Thinking Design.

Bom, uma das minhas grandes paixões é viajar. Mas devido ao serviço público eu tenho 30 dias por ano para poder viajar. No entanto tem os feriados prolongados e os finais de semana. Por que não aproveitá-los?

Como eu posso ganhar dinheiro fazendo viagens? 

Sei que existem várias formas, mas será que repeti-las vai me trazer alguma satisfação? Pode até trazer retorno financeiro, mas vai me trazer satisfação? Como já tenho um trabalho vou tentar não focar no dinheiro e sim na satisfação. 

1º passo: programar uma viagem fora das minhas férias.
2º passo: executar a viagem e valorizar os momentos.
3º passo: gerar algum tipo de conteúdo.
4º passo: conhecer pessoas.
5º passo: agradecer.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O que fazer para mudar?

Eu pessoalmente procurei me capacitar. Estou estudando marketing digital e mais um monte de coisa para ver onde me encontro. É difícil. 

As pessoas falam que quando você trabalha com algo que gosta e vida fica mais leve, mais fácil de levar. Eu discordo! Trabalho é trabalho. Você pode ser ator de novela da globo, música de uma banda de sucesso, mas ainda sim vai ter que fazer coisas que não gosta por causa desse trabalho.

Uma solução que aprendi é a renda passiva, mas essa é uma solução de longo prazo. Você vai ter que trabalhar muito para ter uma renda passiva no futuro e não precisar mais fazer porra nenhuma da vida.

Dizem também que quando você consegue fazer porra nenhuma da vida, você se frusta porque enquanto você está de boa o resto do mundo inteiro está o que? Trabalhando... Ou seja, lascou! Qual é a saída?

Ainda estou procurando...

Filipe

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Pessoas negativas

Como se não bastasse a monotonia ou o abuso que sofremos dos gestores no serviço público ainda temos lidar com um colega de trabalho, ou vários colegas, dependendo da situação com uma energia muito negativa.

Como identificar?

Normalmente são pessoas que só reclamam da vida. Nunca estão satisfeitas com nada. Até em um situação boa, tenta achar um brecha para reclamar. Você conhece alguém assim?



A pessoa negativa é mais um motivo para você sair do serviço público. Ela não está só lá, mas está na iniciativa privada também. O empreendedor pode até ter momentos ruins ou de dúvida, mas se ele for negativo está sujeito ao fracasso. Pessoas que querem vencer não são negativas. Quero me juntar as pessoas que querem vencer. Pessoas que se esforçam o conseguem o que querem.

Ainda estou procurando formas de me encontrar profissionalmente. Confesso estar perdido, mas estou estudando, estou lendo. É verdade que muitas vezes procrastino. Sinto-me acomodado às facilidades do serviço público. Mas não vou me entregar, vou lutar até conseguir sair! Vou ser dono do meu próprio negócio e ter controle sobre meu tempo.

Filipe

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Abomino a minha rotina atual

O serviço público, além de burocrático é rotineiro. Rotineiro no sentido de repetitivo. A grande maioria das repartições públicas trabalham no famoso "horário comercial". De 8h às 17h ou de 9h às 18h. Só que o serviço público não é como uma fábrica, pelo menos não deveria ser, em que você aperta o mesmo parafuso dia sim outro também. 

Recebemos documentos, temos que ler textos, interpretá-los e dar seu devido prosseguimento. A roda burocrática do nosso país é uma imensa montanha de papel. Muitas vezes ficamos ociosos, alguns estudam, outros procuram mais trabalho, tem gente que vai fofocar na copa enquanto toma aquele café horrível.

Voltei a trabalhar hoje, depois do recesso de fim de ano, e já estava me sentindo ansioso a 4 dias atrás. Tentei me preparar psicologicamente para a volta, pensando nas coisas que preciso resolver, nos papéis que preciso empurrar. Ainda não consegui fazer muita coisa porque tenho muita comida no meu prato no momento. Estou meio paralisado. 

Fico procurando inspirações mas tem excesso de informação e não estou conseguindo selecionar bem. Meus interesses estão difusos, preciso procurar uma distração positiva e é nisso que estou tentando me agarrar. 

Vou parar de procrastinar e fazer a seguinte atividade:

- Listar os meus afazeres