terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Alguns dias são mais difíceis que outros

Não quero ser um cara negativo. Mas ainda não criei coragem para me libertar das correntes do serviço público, isto é, salário certinho todo final do mês.

Tem dias que acontecem coisas no trabalho que desanimam mais do que o normal. Tudo bem que muitas dessas coisas que acontecem geram um sofrimento por antecipação desnecessário. Mas essas coisas são pequenos lembretes diários de que estamos no lugar errado e que somos medrosos. 

Perguntaram-me se era possível transformar um curso de uma em seis ou oito, porque teriam pessoas de outros estados que viriam exclusivamente para isso. Ora, se eu disse que o curso teria uma hora, por que esse questionamento? Tudo bem, perguntar não ofende, mas essa situação abriu um fluxo de pensamentos ruins na minha mente.

Para quebrar esse fluxo preciso questionar alguns pensamentos que vem automaticamente e desencadeiam uma série de pensamentos ruins. Eu consigo fazer isso. Mas nada disso faz com que eu tenha coragem de agir e pedir minhas contas. Gosto de fazer uma pergunta diante dessas situações: o que de pior pode acontecer? A vida continua, certo? 

Assisti no netflix a um documentário (Maidentrip) sobre uma menina que viajou o mundo em um barco a vela durante quase dois anos, e essa menina tinha apenas 14 anos quando começou a jornada. Caramba! Se essa menina tem coragem, por que eu, que faço 34 anos amanhã, não tenho? Mais frustração, preciso agir!

Filipe

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Zona de conforto no serviço público

Com uma crise econômica mundial rolando o medo de abandonar um cargo no serviço público é enorme.

Pessoas perdendo o emprego e com grandes dificuldades de conseguir uma nova colocação no mercado assombra quem é servidor público e frustrado como nós. Afinal, dificilmente seremos demitidos e temos o salário certinho todo mês, como reclamar disso tendo em vista a realidade cruel de várias pessoas no Brasil e no mundo?

Eu não gosto de reclamar do meu trabalho. Mas posso me sentir infeliz ou pelo menos insatisfeito em relação a ele. Tento todos os dias pensar em uma fonte alternativa de renda para que eu consiga dar o primeiro passo rumo a exoneração. Mas só pensar não adianta, precisamos agir, investir nosso tempo e dinheiro para sair da zona de conforto.

Onde investir, o que fazer, quem procurar são perguntas inquietantes que cercam a grande maioria dos profissionais frustrados no serviço público. Até hoje só encontrei uma resposta: capacitação. Precisamos determinar três ou quatro focos e estudar sobre eles, fazer as contas de quanto custa cada um deles e agir. Colocar em prática as nossas paixões. 

Já citei aqui minha paixão por viajar e já estou planejando uma viagem para Chapada dos Veadeiros assim que a temporada de chuvas aqui no centro oeste dar uma trégua.

Outra paixão é a música. Vou investir em produção musical. Vou produzir algumas músicas que minha noiva e eu estamos trabalhando. Sem pensar no retorno financeiro, isso é uma consequência. Por enquanto eu posso me dar a esse luxo, pois já tenho a minha fonte de renda na serviço público. Mas tenho certeza que o networking vai trazer bons frutos e na pior das hipóteses vou conhecer pessoas novas.