segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Zona de conforto no serviço público

Com uma crise econômica mundial rolando o medo de abandonar um cargo no serviço público é enorme.

Pessoas perdendo o emprego e com grandes dificuldades de conseguir uma nova colocação no mercado assombra quem é servidor público e frustrado como nós. Afinal, dificilmente seremos demitidos e temos o salário certinho todo mês, como reclamar disso tendo em vista a realidade cruel de várias pessoas no Brasil e no mundo?

Eu não gosto de reclamar do meu trabalho. Mas posso me sentir infeliz ou pelo menos insatisfeito em relação a ele. Tento todos os dias pensar em uma fonte alternativa de renda para que eu consiga dar o primeiro passo rumo a exoneração. Mas só pensar não adianta, precisamos agir, investir nosso tempo e dinheiro para sair da zona de conforto.

Onde investir, o que fazer, quem procurar são perguntas inquietantes que cercam a grande maioria dos profissionais frustrados no serviço público. Até hoje só encontrei uma resposta: capacitação. Precisamos determinar três ou quatro focos e estudar sobre eles, fazer as contas de quanto custa cada um deles e agir. Colocar em prática as nossas paixões. 

Já citei aqui minha paixão por viajar e já estou planejando uma viagem para Chapada dos Veadeiros assim que a temporada de chuvas aqui no centro oeste dar uma trégua.

Outra paixão é a música. Vou investir em produção musical. Vou produzir algumas músicas que minha noiva e eu estamos trabalhando. Sem pensar no retorno financeiro, isso é uma consequência. Por enquanto eu posso me dar a esse luxo, pois já tenho a minha fonte de renda na serviço público. Mas tenho certeza que o networking vai trazer bons frutos e na pior das hipóteses vou conhecer pessoas novas.

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